Que venham aqueles nocivos, ainda meio indecisos, mas vestidos de dores e alegrias. Que venham como a calmaria da espera, como quiserem, despidos de tristezas, mas que sejam delicados de urgências. Que venham sonhos doces, inocentes, cheios de inexistência. Componham meu vazio, as frases ainda por dizerem, as músicas ainda em falta... Que venham soltos de graça, livre de raça, eufóricos de sedução e desprazer, sem apego ao meu eu ao nosso ser, à paisagem que ilumina sem se perder. Que venham vivos, inteiros, sem perdas dos já mortos que foram sonhados antes mesmo de se permitirem ser.
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28 anos.
Graduada em Letras e apaixonada por livros.
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